sexta-feira, março 26, 2010

Rusty

I’m everything you despise
Your hell in Disguise
Your Pain when you want love

You’re all I don’t want in a man
I forgot my escape plan
Now I don’t now were to hide

I’m a Freaking Mistake
You’re all I have, my hate
There’s no Life without pain

The fact is a Lie
The lie is the hate
When you kiss it away

The crime lies inside
The love you hide
In your little black heart

Your hellish device
Unleashed upon my mind
My bringer of despair

When I look to your face
The Lust tangled in hate
The Love in my fate

I’m Rusty for you babe
I’m Thirsty for your hate
My lovely mistake
----------------------------------
Refrão:

Rusty,
If you love me hold me
Let us end with the fiction
My sweet fruit of submission

I’m Rusty for you babe
I’m thirsty for your hate
My Lovely Mistake

The hate is just a Disguise
Release the love you hide
Embrace me one more time

I’m Rusty for you babe
I’m thirsty for your hate
My Lovely Mistake
-------------

Everyone sees
You’re blinded by me
Even the hate’s not for free

I can bitch and deny
Everything can go wrong
But my Love’s so strong

I can see in your eyes
The pain of desire
That sweet burning fire

Love’s such a Stray
What a freaking cliché
I’m yours to take
-----------------------refrao
All that hate to deny
The deepest affection inside
The Love goes beyond the lie

Rusty from all that hate
Bringer of my fate
Of Love and Sage

terça-feira, março 09, 2010

Fado de um Viking

Ouve-se o farol,
O Nevoeiro alado surge
Embainhando todo o campo de batalha.

Uma última prece:
Que os deuses estejam connosco.
Nunca irei ver maiores horrores,
Mas morrerei em batalha
Juntando-me aos meus antecessores
Outrora levados vitoriosamente pelas Valquírias

De arma em punho,
Ouvem-se os clarinetes
E o vento silvando vorazmente
Impele-me para o meu tenebroso fado,
Morrerei honrado em batalha.

O inimigo urge na sua matança
De espadas sedentas bramindo aos céus
Por um deus desconhecido.
O silvar das armas cortando o ar,
O sangue jorrando na erva verde,
O silêncio quando nada mais restava.

Oh Freyja,
Acolhe-me em tuas asas
E leva-me por entre os ramos de Yggdrassil.
Abre os portões de Asgard
Para que estes guerreiros mortos possam desfilar
Acolhidos nesse nobre salão
Onde ferozmente irão lutar
Nesse dia fatídico onde o mundo irá acabar.

Ragnarock aguarda-me
E ao teu lado, meu valente Odin,
Não pestanejarei,
Em frente desse altivo estandarte
Asgard será vitorioso
Pois eu morri, honradamente, em batalha.

terça-feira, março 02, 2010

Perdi-me e agora achei-me

Perdi-me onde te achei.
Já não sei onde começas tu
E acabo eu.

Já há algum tempo
Que meu nome perdeu a doçura nos teus lábios,
O “Amo-te” morreu na minha boca
E tu observaste, julgando-me louca.

No lúgubre passar da parada,
Onde meus sentimentos morrem,
Teus ardem.
Tudo começa onde acaba
E os meus acabaram onde os teus começavam.

Quando o amor se torna ódio
E a ira gera o desespero,
Por muito que rastejes não te volto a dar a mão,
Não me perco mais em ti,
Quero encontrar-me
E poder dizer que sobrevivi.

Por entre os devaneios de minha agonia,
Os da tua felicidade adquirem vida
E por entre as minhas virtudes
Tuas inseguranças aludem.

A penumbra negra de meus pensamentos
Sobrevoam a tua mente,
Só quero que tudo acabe,
Não passas de um entrave.

Agora espero que a chuva me lave,
Que leve todas as impurezas
E me limpe os pecados.
A Nirvana que me percorre o corpo,
A fúria que te percorre a alma,
A Paixão que morreu onde eu nasci.

Nasci para ser livre,
E assim morri,
Para renascer longe de teus braços
E perto de meus retraços.

Irei eu queimar no inferno emocional
Que concebeste para mim?
Aos teus olhos sim,
Mas nos meus, agora sou livre.