sexta-feira, março 11, 2011

Luxúria Canibal

Tortura-me o espírito, 
Consome-me a alma,
Possuí-me o corpo,
A devassidão ingénua
De um desejo Louco.

O prazer momentâneo,
Geme-me dentro do crânio,
Lascivo, obtuso, animal, nu…
Cru.

Sexo, suor e sangue.
Amor, suor e loucura
Pura, instintivamente visceral.
Ópio negro que me percorre o corpo,
A Intensidade bruta sobre este abismo irreal,
Estado demente e subliminal.
O instinto animal,
Loucura total,
Gemidos libertados quando falta o… huuuuum…

Luxúria Canibal.

Esta Luxúria que me corrompe a carne,
Que me faz suar e desejar…
Imunda e blasfema me faz gritar
Inconscientemente nesta demanda espiritual.

Profana-me o corpo e lacera-me o inconsciente,
Mata-me de prazer como se fosse a última vez.
Quero-te corpo, alma e mente,
Demente no ardor dos actos.
Solta o demónio no meu corpo,
Rasga-me a pele e despoja-me do real.
Foi a minha morte.
Renasci animal.

3 comentários:

  1. Depois de alguém ter explicado a maior parte das palavras no poema posso dizer que foi o melhor poema que li até hoje , alias acho que foi o único :D

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